por tempos e tempos eu caminhei por ruas escuras, onde plantas mortas me encaravam no gris da noite... foi assim que minhas mãos soltaram as suas. janelas que começavam a se fechar, sonhos que começavam a me abandonar, olhos que começavam a não mais enxergar e mesmo com o corpo todo sedado só e somente dor eu senti... foi o que eu senti. lagrimas ja nao mais confortam meus sonhos pelas ruinas de tal desencanto, prometendo pra mim mesma nao olhar mais para traz, talvez para os lados, mas nunca pra traz... e deveras meu coraçao... este sim, jamais vai encontrar amor maior em qualquer lugar ou ritmo que esteja. por fim, desisti e mesmo indo embora eu fraquejei, pois mais uma vez vez olhei para tras tentando te ver... me senti fraca, tão fraca como pude e so me odiei por não ter dito o quanto te amava. meu olhar foi em busca do teu para tentar consertar o que não tem mais conserto, pois sempre acreditei que ignorar dói mais que um golpe mortal... hoje, meu pai, alguem chora trancado num quarto bem protegido e esse alguem sou eu... protegida, porem exposta.
.: se eu cheguei até aqui, agora eu vou até o fim.